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O que faz os arrozes malandrinho tão saborosos?



Os arrozes malandrinho são pratos de sabor bem português. Aqueles que nos trazem à memória os aromas dos cozinhados da avó. Que nos aconchegam o estômago e nos colocam um sorriso de orelha-a-orelha quando sentimos o seu aroma no ar.


Há quem diga que os arrozes malandrinho são a cozinha de conforto mais portuguesa de Portugal! Uma cozinha apurada por décadas de tradição!



Arroz malandrinho que se digne é cozinhado com carolino.

Somos um país com história na produção de arroz. Aliás, o nosso país é considerado o maior consumidor deste cereal na Europa. Imagine só que cada português em média consome cerca de 15Kg de arroz por ano! Não é de admirar, dado que o arroz é um ingrediente-chave nos pratos típicos nacionais, como os arrozes malandrinho!


Em Portugal consumimos, sobretudo, 4 tipos de arroz. Atenção! Nem todos servem para um tacho de malandrinho.


Temos o arroz agulha, mais estreito, comprido e consistente, e o arroz vaporizado, firme e dourado. Ambos usados como uma malandragem no legado do nosso arroz malandrinho, por serem mais fáceis de confecionar!


O arroz basmati, fino, delicado, de brancura excecional e que exala uma ligeira fragrância. Que jamais funcionará num arroz malandrinho. A não ser que adore um arroz paposo em vez de caldoso!


E, finalmente, o arroz genuinamente português, o carolino das lezírias ribatejanas.

Aquele arroz de grão longo, mais volumoso e aveludado que combina tão bem com uma boa calda! E isso acontece porque o arroz carolino é capaz de absorver como nenhum outro os sabores dos temperos e o gosto dos ingredientes com que é cozinhado. Porém, há que sabê-lo preparar!



A arte de um bom arroz malandrinho reside na sua confeção.

A mestria sua confeção é crucial para o sucesso de qualquer arroz malandrinho, seja de tomate e feijão manteiga, de lingueirão, de cabidela, de polvo ou de marisco. São arrozes malandrinho a que não negamos um lugar à mesa!


Um arroz malandrinho delicioso começa no refugado. De cebola e alho salteados em azeite. Quando cristalizada a cebola, adiciona-se o arroz carolino cru. Ao salteá-lo no preparado, o arroz carolino sorve os sabores quentes e adocicados destes primeiros ingredientes do prato de arroz malandrinho.


A seguir, juntam-se os ingredientes consoante o malandrinho que se vai cozinhar. Mais sabores para o carolino absorver. Que delícia!


E por fim, a água.


Quando falamos em água, pode ser simplesmente água ou pode ser a água cuada da cozedura do polvo, do feijão ou do peixe. E também pode ser o caldo de galinha ou caldo de cabeças e casca de camarão.


Depois é pôr o lume brando e lentamente, como o arroz carolino gosta, deixá-lo cozer. Sempre com o tacho tapado, é preciso não esquecer!


Como toque final sugerimos uns coentros ou uma salsa fresca picada, a gosto, quando estiver no ponto de cozedura correto. Já lhe sente o aroma no ar? Por cá, nós também!


Cremoso, caldoso, apurado e rico de sabor! Sirva-se, então, o arroz malandrinho que corre fugidio na sua água caldosa, que tão carinhosamente tratamos por “tu” à mesa. Bom proveito!



Se gostou das curiosidades sobre os arrozes malandrinho que aqui partilhamos consigo, deixe-nos o seu comentário!


Em breve partilharemos consigo os 5 arrozes malandrinho bem portugueses que tem de provar. Fique atenta/o. Siga o nosso blog.

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